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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Reforçando a memória.

Ahhh Menelão, seu calhorda, ouvi humilde cada uma de suas histórias, mas saber desses palhaços para mim, Bobo Plin,um palhacinho de merda, não me serviu de nada, só para me tolher.Quanto mais eu sabia deles, mais e mais Bobo Plin, o palhaço que eu queria ser, sufocava-se nas minhas entranhas. Com isso, eu me forçava à auto-censura. E a comparação, maldita inimiga da igualdade, fazia dos magníficos histriões, elementos inibidores da minha criatividade. Agora eu não quero. Bobo Plin não quer saber da façanha desses palhaços. Rhummm.. EU CANTO AVE MARIA MUITO MELHOR DO QUE ELE.

Ehhh Menelão, a magia dos grandes artistas não pode ser ensinada, são segredos que vem lááá de dentro, ninguém ensina. Essa magia, Ohhh Menelão, está dentro de cada um de nós, antes mesmo de tomar-mos conhecimento dela. Ela se manifesta quando se resolve fazer a própria alma. Para Bobo Plin se irmanar com os grandes artistas que luziam nos palcos e picadeiros, têm que se esquecer deles para todo o sempre. Não pode recolher nenhuma indicação que eles deixaram pelo caminho. Bobo Plin têm que andar sem bússola na mais tenebrosa escuridão. Qualquer brilho, qualquer estrela, qualquer sol referêncial é um ponto hipnótico embrutecedor.
Ehhh Menelão, eu quero fazer a minha alma.
Preciso fazer a minha alma.
Quero tentar.

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Escuta, escuta bem com os dois ouvidos. Eu não entrei na trilha dos saltimbancos por acaso, nem para ser um rrreles fazedor de graça. Eu queria consagrar a minha vida através de um ofício que escolhi, seguindo minha vocação. Mas você, você com sua ganância, suas receitas de sucesso. Você, você sim Menelão, sem nenhum escrúpulo, veio me falar de mil e um palhaços geniais.
Olha Bobo Plin, tem um, tem um que faz balões de gás dançarem quando toca sua trompete. Tem o magro sonso, o gordo ingênuo e bravo, têm também você me dizia, os que dão piruetas, os que saltam, dão cambalhotas, e até os que levam bofetões. E os que tocam música clássica em garrafas vazias penduradas nun varal.
Tem esse, e aquele. Me contou sobre um pobre palhaço louco. Coitado, sonhava em ser jogral de Nossa Senhora Mãe santíssima. Disse que ele andava pelas igrejas cantando Ave Maria em um singelo tom Agudo.
Ahh Menelão, eu escutei humilde cada uma de suas histórias. Mas para mim, Bobo Plin, um palhacinho de merda, essas histórias não me serviram de nada, só para me tolher. Quanto mais eu sabia deles, mais e mais Bobo Plin, o palhaço que eu queria ser, sufocava-se nas minhas entranhas. Com isso, eu me forçava a auto-censura. E a comparação, maldita inimiga da igualdade, fazia dos magnificos histriões, elementos inibidores da minha criatividade. Agora eu não quero. Bobo Plin não quer saber da façanha desses palhaços. Rhumm, EU CANTO AVE MARIA MUITO MELHOR DO QUE ELES.
Uhhhh Menelão, a magia dos grandes artistas, não pode ser ensinada. São segredos que vem lááá de dentro. niguém esnsina.Essa magia, Ohhh Menelão, está dentro de cada um de nós, antes mesmo de tomar-mos conhecimento dela. Ela se manifesta quando se resolve fazer a própria alma. Para Bobo Plin se irmanar com os grandes artistas que luziam nos palcs e picadeiros, têm que se esquecer deles para todo o sempre. Não pode recolher nenhuma indicação que deixaram pelo Caminho. Bobo Plin têm que andar sem bússola na mais tenebrosa escuridão.Qualquer brilho, qualquer estrela, qualquer sol é um ponto hipnótico embrutecedor.
Ehhh Menelão, quero fazer minha própria alma.
Preciso fazer minha alma.
Quero tentar.

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