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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Rascunho.

Meus dedos se envolvem em tinta e grafite.
Manchas somam como marcas de expressão; minha arte é cicatriz.
Acontece o exagero, e vivo um luto lúdico de criação.
Jogo fora meus papéis e só risco o que é necessário.
Mentira.
Ataco o comum e busco o devaneio.
Freio.
Papel e lápis, meu anseio.
Não busco dissolver em água, quero dissolver a mente.
Escorrer o que existe de porcaria... risco competente.
Traço organicamente coerente, doente.
Tente.
Sono é referência, refresque o ambiente.
Busco a minuta; sem correções. forma definida.
Meu sustentáculo? - Meu bosquejo.
Nao tenho medo, é meu desejo.
Atiro para todos os lados, enchergo o que há por trás do vento.
Admiro o desfoque da luz e desligo a televisão.
Movimento espasmódico.
Pronto.
Prato feito.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sem Título.


Construir.Pinicar.
Trabalhar.Rabiscar.
Gastar.Viciar.
Enfeitar.Isolar.
Triturar.Cansar.
Vomitar.Parar.
Riscar.Parar.
Esperar.Parar.
Gargalhar.Parar.
Apedrejar.Parar.
Ponderar.Parar.
Paladar.Parar.
Ovo.Celular.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Simples de espírito.


E hoje o dia parece bonito. Ando um pouco atrasado, mas devo escrever. O corpo pede.
Sinto vontade de te ver, de sair correndo e rolar na grama até cansar. Ver as nuvens passar.
Como amor infantil. Meio que inocente; simples de espírito.
Devo dizer que você estava lindo hoje a noite. Sorrindo, como sempre, o cabelo um pouco desarrumado, com as bochechas douradinhas de sol, cantava e olhava pra mim. Estranho não?
Eu juro que não sonhei, mas essa imagem permanece viva na minha mente.
Pura.




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tupperware.



Em 1979, eu não era nem nascido. Mas o que importa?
Desde o momento em que eu me entendi, venho observando o que existe ao meu redor.
'Se entender' expressa muita coisa, mas falo pelo lado plural do estado sólido de viver.
Acabo que neste momento, concretizando esse ano de junções.
Risco como no passado era de costume diário, para diariamente seguir riscando;
Escrever bonito nunca foi esforço, e prefiro seguir dessa maneira formal.
Acontece que mastigar e cuspir aos pobres não faz parte da minha realidade introspectiva.
Sigo assim, entre uma produção e outra.
Penso nele. Penso nele novamente. Penso no que pode acontecer. Penso no que viver.
É tudo como uma injeção, acontece dentro, não se vê.
E no momento que paro de pensar, ocorre tudo novamente.
Penso nele. Penso nele novamente. Penso no que pode acontecer. Penso no que viver.
Bem, eu poderia repetir isso umas trocentas vezes, mas o que importa?
O gostar. A vontade que tenho de apertar, morder, abraçar e ficar ouvindo música dentro de um carro só para ouvir sua voz mais encubada. Mais de perto.
Tudo parece tão distante, mas na verdade não é. A proximidade se faz concreta à partir do momento em que nos julgamos capazes. E capacidade é algo que só depende de nós.

Uma pausa, mais ou menos duas horas, e o texto ainda se encontra aqui.
Acho melhor parar para que o próximo pensamento se faça matéria, como que em um recipiente.
Um tupperware.




quarta-feira, 8 de junho de 2011

Concreto.

E dentre os caminhos traçados, resolvi optar por estabelecer metas perante todo o processo de criação que tanto idolatro.
Tenho companhias, tenho mudanças a fazer e muitas notícias.
O que é básico torna-se constante, e aí que entra a vontade de ser alguém.
Ela não surgiu agora, ela só amadureceu.
Na linha de pensamento óbvia, busco por períodos secundários, os tornando importante o suficiente para o meu crescimento global.
Engraçado é ter esse pedaço de nada ainda concreto.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

E as cores já não importam mais.

Nós temos que pensar em arte.
Se não for gesso, é vela. e vice-versa.
Tudo é possibilidade; música é alma.
Papel em branco é região, lápis é ser humano.
Reflexo vira idéia, e sol iluminação.
Água para clarear a mente enquanto a mesma música suja tudo diferente.
E as cores já não importam mais.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Diretrizes.

Tudo o que eu mais queria era voar.
Eu tinha a impressão de que voar me transportaria para uma superfície singular, onde o branco da vida, fosse apenas memória do dia em que pisei no chão pela primeira vez.
Tudo era reflexo do meu próprio personagem, o qual independente da minha vontade, veio a terra como um ser humano e assim resolveu fazer júz ao que um dia fôra corpo.
Mas a vida não é boa para todos, a vida é cheia de buracos, e a maneira íngreme pela qual costumamos viver, nos faz escolher entre ser mais um ou ser alguém.
Calos, não necessariamente são vísíveis, e as costas por mais flageladas que elas sejam, sempre devem estar preparadas para mais um precipício.
Entre o branco e o chão, existe um período de 'meio tempo'; tal período relata seus dados, lhe inserindo detalhes de sua lembrança, e é assim que tudo começa.
Quando alcancei o branco, fiz-me em melodia, sendo assim em linhas retas, traduzi tudo aquilo que hoje... hoje é chamado de passado.
E no período pós moderno, onde as referências ancestrais funcionam como um prisma, deve-se calcular a área das bases e a área das laterais, resultando no projeto das diretrizes da sua vida.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sem título.

Quando os corpos se permitem, tudo costuma fluir naturalmente.
Sem saber onde vou parar, sigo em frente, como sempre, como de costume, até chegar lá.
Hoje traçei metas, as quais deverão ser cumpridas até o meio do ano, e serão.
Caso contrário, chegarei no estado de espírito, o qual eu nunca imaginei chegar.
Eu que nunca tive vergonha, tenho vergonha de me expressar para com a minha família.
E não é assim que deve ser.
Então matarei meu final de semana a procura de decisões.

Cansei de escrever.

*

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Incrível!

Dentre as peripércias que a vida nos trás, cada fração de segundo delas equivale a intensidade do seu momento de vida.
Na maioria das vezes você é pego de surpresa, e claro se abala.
Daí você pensa, está tudo acabado, estou fudido, minha vida acabou, porra!
Ontem me senti mal depois daquele abraço na paulista, fiz todo o circuito paulista-minha casa com o cú na mão, quase que literalmente falando.
Depois quando cheguei na frente do prédio, e fui recepcionado pela sua família, me senti um pouco melhor.
Sua Família é linda, e fico cada vez mais e sempre feliz em tê-lo como amigo!
Independente do que vivemos no passado, digo somente os momentos ruins e infanto-juvenis da nossa parte, hoje somos grandes de experiência e amizade, e isso é um orgulho pra mim, pra nós.

No meu papel de amigo, estou somente fazendo o que devo fazer.
Mesmo que em palavras, sei que elas te confortarão o suficiente :

Se abalar faz parte do tombo, é claro, mas eu tenho toda a certeza do mundo que seus pais, quando deixaram você se mudar pra São Paulo, estavam preparados para qualquer eventualidade. Prova disso, foi ontem, que em algumas horinhas eles já estavam aqui pra te amparar.
Não é preciso correr em busca de ajuda, afinal a maior ajuda do mundo você tem embaixo do seu próprio teto. Sua Família.
E é claro, nós, seus amigos!
Então pode começar a tirar todos os pensamentos ruins de sua mente, levanta essa cabeça incrível, cheia de sonhos, que eu conheço muito bem, e bola pra frente.
O ano de 2010 foi incrível pra gente, tu deu um puta passo, subiu bons degraus, e tem que continuar da onde parou, mesmo que por um momento, algo tenha de puxado para trás, mas como eu já disse, estamos aqui, seus amigos pra te puxar e sua família pra te empurrar.

Amo você e quero vê-lo em breve co o sorriso no rosto que eu conheço!
Feliz Dois Mil e Onze pra gente junto novamente.
Feliz Dois Mil e Onze pra você e sua Família INCRÍVEL!

Dentre as peripércias que a vida nos trás, cada fração de segundo delas equivale a intensidade do seu momento de vida. Pensa nisso!

*

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Os Dog's de Companhia.

Ontem fui na sua casa.
Você não estava lá, obvio!
Fui bem recebido, sentei a mesa, contei as novidades; sua avó chegou.
Era visível o brilho no 'senior olhar', um abraço, e continuei contando as novidades.
Entre hamburgueres, vitamina e muita criança, o clima feliz era voltado todo a mim.
Seu avô chegou, recebi um abraço e continuei contando as novidades.
Os Dog's de companhia balançavam os rabos em troca de comida e uma coçadinha na orelha.
Resolvi levá-los para passear; fiz todo o trajeto, o qual você conhece muito bem, sem você.
Na hora em que eu colocava a coleira, sua avó me disse:
-Sabe, tenho sentido muita falta daquele filho da puta.
Senti o coração bater um pouco mais forte; sabe quando a saudade encontra outro coração na mesma situação?
Rimos bastante, relembramos as histórias de floripa, algumas delas só na minha mente claro.
Laguna, Ingleses, Barra, Armação...
Todos ansiosos para a viagem de sabado.
Bom, era hora de ir embora, me despedi de todos, por último sua avó:
-Vamos para floripa, quer ir?
-Não, obrigado, vou ficar por São Paulo mesmo, mas obrigado pelo convite.
-Ah, se quiser vamos estar por lá!

Lhe dei um beijo, tive a impressão de que nossos olhos estavam cheios de lágrima.
Peguei o elevador, desci, mas segurei o choro.

Acho que de certa forma, a saudades continua a mesma, não que seja pouca, pelo contrário, é gigante.
E hoje minhas palavras resolveram se expressar somente para dizer que a visita de ontem me serviu de muita coisa, principalmente por saber o quão importante você, com essa pinta acima dos lábios, É!

Te amo e só agradeço por cada momento, mesmo que seja via net!

*