Meus dedos se envolvem em tinta e grafite.
Manchas somam como marcas de expressão; minha arte é cicatriz.
Acontece o exagero, e vivo um luto lúdico de criação.
Jogo fora meus papéis e só risco o que é necessário.
Mentira.
Ataco o comum e busco o devaneio.
Freio.
Papel e lápis, meu anseio.
Não busco dissolver em água, quero dissolver a mente.
Escorrer o que existe de porcaria... risco competente.
Traço organicamente coerente, doente.
Tente.
Sono é referência, refresque o ambiente.
Busco a minuta; sem correções. forma definida.
Meu sustentáculo? - Meu bosquejo.
Nao tenho medo, é meu desejo.
Atiro para todos os lados, enchergo o que há por trás do vento.
Admiro o desfoque da luz e desligo a televisão.
Movimento espasmódico.
Pronto.
Prato feito.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
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